quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Jornal extra : Banda Cine, precursora das bandas coloridas, muda o visual para novo CD























O mundo já não é mais furta-cor para a Cine, a primeira banda colorida a fazer sucesso. Num clima mais sóbrio, os rapazes se reinventaram: trocaram as calças e camisetas fluorescentes por roupas mais sérias, pretas e brancas, e se preparam para lançar um novo disco, “Boombox arcade”, que vem bem diferente. 
— Fomos tirando as cores aos poucos no último ano. Amadurecemos a forma de nos vestir para acabar de vez com o estigma de “banda colorida”, cansamos disso. Incomodava ser o tempo todo comparado à Restart. Nenhuma banda quer isso, desejamos ser reconhecidos por nós mesmos — diz DH, de 24 anos, vocalista da Cine, montada em 2007, mais de um ano antes da formação da Restart, hoje o mais aclamado grupo de happy rock do Brasil: — Já fui muito chamado de colorido na rua. Brasileiro às vezes parece que gosta de atingir ao máximo os outros, e a Cine sofreu com isso. Sei que a Restart sofre também. O que era para ser divertido acabou se tornando pesado para nós.
Mas o que será que aconteceu com as roupas verdes, azuis, amarelas, laranjas... que sempre vestiam DH e sua trupe?

— Eu não sei por que, mas algumas roupas minhas somem naturalmente do armário. E isso já aconteceu com algumas coloridas. Outras passei para a frente, dei para fãs, joguei para o alto em shows. Mas as que usei em ocasiões especiais guardo como recordação — explica o cantor, que completa: — Estamos mais sóbrios, sim, mas ainda uso uma ou outra camisa de cor.
E não foi só fisicamente que eles mudaram, não. “Boombox arcade”, que chega às lojas no fim do mês, vai, com certeza, surpreender os fãs da banda, que ficou famosa com a música de refrão-chiclete “Garota radical”, de 2009.
— Misturamos o pop com a música eletrônica, o disco inteiro está nessa linha. Quisemos dar uma diversificada no som que estava rolando no país. Algumas faixas estão mais agressivonas, com guitarras pesadas, outras mais calmas. Tem baladinhas também, mas tudo com bastante eletrônico — explica DH.


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